Enviada em: 07/09/2018

Com o avanço e desenvolvimento da medicina, principalmente a partir da segunda revolução industrial por volta de 1860, a saúde pública global vem melhorando substancialmente. Entretanto, em contraposição, observa-se que no Brasil a mortalidade infantil aumentou nos últimos anos. Nesse sentido, algo deve ser feito para alterar essa situação.           Em primeira análise, cabe ressaltar que de acordo com a Declaração Universal dos Diretos Humanos - promulgada pela ONU - o acesso à saúde pública de qualidade é um direito inalienável a todos os seres humanos, no entanto, é notável que no Brasil esse direito é vilipendiado, resultando em inúmeros problemas à população e entre eles, é um dos principais fatores para ocorrência da mortalidade infantil, uma vez que a falta de assistência e orientação às gravidas e a deficiência na assistência hospitalar aos recém-nascidos por parte do Estado se fazem presentes.       Ademais, tal conjuntura é ainda intensificada pela ausência de saneamento básico, na qual mais da metade da população brasileira ainda vive sem coleta de esgoto. Tais fatores são responsáveis pelo desencadeamento e a contaminação de alimentos e de água, resultando em inúmeras doenças, nocivas tanto para os bebês quanto para as grávidas que se encontram em um momento mais vulnerável.       Fica evidente, portanto, que há entraves para que ocorra a diminuição da mortalidade infantil no Brasil. Dessa forma, é imperativo que o Estado promova melhorias no sistema público de saúde, por meio de maiores investimentos nesse setor. Além de implementar clínicas especializadas no atendimento e assistência as grávidas, principalmente nas periferias onde esse tipo de tratamento é mais escasso. Outrossim, a população deve pressionar e cobrar de seus governantes a concretude de seus princípios constitucionais de direito.