Enviada em: 14/10/2018

No Brasil contemporâneo, a taxa de mortalidade infantil ainda é muito alta, o que é bastante preocupante, pois demonstra que os brasileiros ainda não experimentam um bom desenvolvimento humano na prática. Tal problemática se deve, sobretudo, à ineficiência do Estado e à falta de conhecimento dos pais. Logo, há a necessidade de ações da sociedade civil e do Estado que visem ao enfrentamento desse problema.                Nesse contexto, é importante pontuar, de início, que, no Brasil, muito lugares são deficientes no tocante ao saneamento básico e à assistência médica infantil. Isso é ratificado por pesquisas do IBGE que apontam que mais de 70% dos municípios brasileiros não têm política de saneamento, bem como por dados do Ministério da Saúde em que consta que menos de 30% dos recém-nascidos recebem assistência antes do primeiro ano de vida. Dessa maneira, vê-se que o aumento da taxa de mortalidade infantil se configura como um problema que pode ser solucionado com políticas públicas, porém o Estado tem se mostrado inerte frente a isso.           Com efeito, é substantivo destacar, ainda, que muitos pais não têm os conhecimentos necessários acerca dos cuidados que se deve ter com um recém-nascido em uma sociedade urbanizada e complexa no que se refere a doenças. Dessa forma, muitas crianças não conseguem completar um ano de vida por diversos motivos, como desnutrição, contaminação alimentar e falta de qualidade da água. Assim, ficam notórios os efeitos de uma sociedade em que o desenvolvimento e educação não alcançam todos, o que é muito grave devido a suas consequências.               Portanto, é mister que o Estado, por meio dos prefeitos municipais, , garantam o direito da população de ter saneamento básico, construindo esgotos e fazendo o tratamento adequado da água antes de distribuí-la, com o fito de diminuir a taxa de mortalidade infantil. Às escolas e universidade, por intermédio de palestras, cabe a introdução de conhecimentos aos pais de recém-nascidos acerca da maneira correta de alimentar as crianças e dos perigos da intoxicação alimentar ao ingerir água ou alimentos contaminados, a fim de ajudar a combater esse problema.