Enviada em: 23/10/2018

Desde 1990 não houve registro do aumento da taxa de mortalidade infantil no Brasil. Foram 26 anos de queda na taxa de mortalidade infantil, isso se deve ao fato a uma série de melhorias nas condições de vida e na atenção à saúde da criança: segurança alimentar e nutricional, saneamento básico e vacinação estão entre elas. Em 2016 houve um aumento de 5% referente ao ano anterior, visto que as principais causas desse crescimento estão a epidemia do vírus da zika e crise econômica.  A doença causa uma queda de nascimentos e morte de bebês por malformações graves causadas pelo vírus da zika, enquanto a crise afetou nos fatos que envolve mortes infantis evitáveis, causadas por doenças que poderiam ser evitadas caso não houvesse perda de renda familiar, estagnação de programas sociais e cortes na saúde pública. Segundo a Fundação Abrinq, o corte de verbas e contingenciamento de orçamentos como o Bolsa Família e a Rede Cegonha, que apoia mães na gestação e puerpério, podem ter contribuído também na piora dos indicadores infantis. Portanto, medidas devem ser tomadas, mas para ter sucesso nessa tarefa, o Estado brasileiro precisa implantar uma série de políticas sociais, como por exemplo, aumentar o acesso ao saneamento básico, melhorar as instruções das mulheres (sobre os alimentos que são melhores no período da gestação até como cuidar da alimentação da criança de forma saudável), aumentar campanhas de conscientização sobre a importância da vacinação e do alimento materno.