Enviada em: 27/10/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos indivíduos o direito à saúde e ao bem-estar social. No entanto, o aumento da mortalidade infantil, no Brasil, impossibilita o integral desfruto desse direito universal na prática. Diante dessa perspectiva, cabe avaliar os fatores que favorecem essa situação.   Por certo, a saúde é um fator de muita importância no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, portando a oitava maior economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema de saúde eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto e resultado desse contraste é evidenciado na mortalidade infantil. De acordo com dados do site G1, houve um aumento, no período de 2015 a 2016, da mortandade de crianças de até um ano de idade. Esse quadro não condiz com a postura de um país que visa ao desenvolvimento e ao bem-estar da população.   Outrossim, destaca-se a desigualdade social como impulsionadora do problema. Certamente, o aumento das mortes de recém-nascidos está intrinsecamente ligado à condição social em que vive a família, pois pessoas que detém poucos recursos financeiros enfrentam dificuldades na aquisição de um imóvel bem localizado e por isso são indiretamente forçadas a morar em lugares mais afastados, que não possuem, muitas das vezes, um saneamento básico adequado e um centro médico próximo e eficiente. Essas condições favorecem o óbito da criança, por aumentar a chances de contração de doenças.  Infere-se, portanto, que ainda há desafios para garantir a solidificação de politicas que visem à construção de uma sociedade mais justa a todos. Dessa maneira, o Governo Federal, por meio do Poder Legislativo, deve criar leis que promovam um aumento no orçamento destinado à saúde para aumentar o número de centros médicos em lugares periféricos . Também é necessário que o Ministério da Saúde aumente a os investimento na áreas de pré-natal e pediatria, tudo isso a fim de ajudar as pessoas que mais necessitam de ajuda. Dessa forma o Brasil ficará livre desse problema.