Enviada em: 02/11/2018

Em 1948, a Organização das Nações Unidas (ONU) implantou a Declaração Universal dos Direitos Humanos que objetiva, entre outras coisas, assegurar o direito à vida, à saúde e ao bem-estar social. Entretanto, no Brasil, percebe-se que esses direitos são feridos, uma vez que houve um aumento na taxa de mortalidade infantil no país de 2015 para 2016. Isso porque, além de um saneamento básico defasado, há também a falta de assistência e orientação às grávidas, em decorrência do precário sistema de saúde pública.       A princípio, convém destacar que um saneamento básico eficiente contribui para elevar a qualidade de vida das pessoas. Porém, nota-se que o Brasil possui não só uma má distribuição desse sistema - com destaque para a região Norte -, como também, por vezes, um serviço ineficiente. Desse modo, criam-se entraves para tentar diminuir a morte dos infantis em questão no país, uma vez que se amplia os casos de doenças, contaminação de alimentos e desnutrição e por consequência a mortandade destacada.       Outrossim, percebe-se que, pela má gestão dos recursos públicos pelos políticos, o setor da saúde apresenta dificuldades em garantir os direitos dos indivíduos assegurados em 1948. Isso porque, além da falta de incentivo aos profissionais da área em relação às condições de trabalho e aos salários, há também um desconhecimento da população em geral a respeito dos malefícios de não terem um acompanhamento médico tanto no período de gestação como nos primeiros meses de vida da criança.       Infere-se, portanto, que na demanda de reduzir a taxa de mortalidade infantil no Brasil o governo federal - em conjunto com os ministérios da Saúde e da Educação  - deve ampliar o saneamento básico e melhorar a infraestrutura dos hospitais, por meio de maiores verbas nesses setores, deve ainda promover palestras e propagandas educativas, no intuito de educar as pessoas em relação a necessidade de se ter um acompanhamento médico na gravidez e nos primeiros meses após ela.