Enviada em: 03/11/2018

Por que os índices de mortalidade infantil não diminuem?                A mortalidade infantil ocorre em grande escala em diversos locais do mundo, principalmente em lugares mais pobres, onde as condições de saneamento básico são precárias, a assistência a mulheres grávidas é baixa e tem alto nível de desnutrição. O continente africano e parte do asiático são os que têm os maiores números. Já a maior parte da Europa tem uma quantidade muito menor de mortes infantis.         À vista disso, a taxa de mortalidade infantil é calculada através da comparação de crianças que morreram até completar um ano de idade, a cada mil nascidas vivas. Por meio desses dados é possível avaliar as condições de vida de determinada região. Segundo pesquisas que analisam o índice do problema no nosso país, entre os anos de 2000 e 2015, é possível observar uma grande diminuição no número dos casos. Entretanto, de acordo com dados do Ministério da Saúde, em 2016 as taxas subiram cerca de 5%, tendo um aumento em 20 estados e sendo 14 mortos a cada mil nascimentos.       Desta forma, muitos especialistas explicam que o aumento das mortes de crianças ocorreu devido à crise econômica do ano e aos grandes casos de doenças decorrentes do vírus ZIKA. Contudo, outros profissionais, como Celso Murad, pediatra e conselheiro da CFM, discordam dessa afirmação. Do ponto de vista dele, os principais fatores para que isso ocorra é devido às condições da área da saúde, sendo o pré-natal com recursos precários, pouco investimento no cuidado de crianças, o que é percebido pela falta de vacinas e pediatras nos hospitais.         Sendo assim, para que se diminuem os níveis de mortalidade infantil no Brasil, o governo deve investir mais na saúde, contratar mais médicos especializados em pediatria, dar mais suporte e recursos no pré-natal e disponibilizando vacinas gratuitas anualmente. Além disso, o Ministério da Saúde deve promover campanhas de vacinação e incentivo a fazer exames regularmente.