Enviada em: 12/08/2019

Um dos fatores determinantes para avaliar a qualidade de vida da população de determinado país é medir a taxa de mortalidade infantil no local e, assim, demonstrar a eficácia ou não dos serviços públicos naquela região, os quais afetam, diretamente, na morte de crianças antes do primeiro ano de vida. Diante de tal problemática, observa-se a falta de investimento e de assistência por parte do governo em serviços básicos e gerais, a qual se consolidou com a crise econômica no Brasil e culminou no aparecimento de ideais que defendem movimentos contrários à vacina.    No ano de 2016, a taxa de mortalidade infantil teve um aumento, segundo o ministério da saúde, mesmo após décadas de queda. Esse problema é resultado da crise econômica vivida pelo Brasil e que pregava a diminuição de investimentos com saúde e educação, o que contribui para a precariedade no sistema único de saúde, a qual em conjunto com a falta de informação contribui para a epidemia do vírus da Zika, o qual pode afetar mulheres grávidas, causando microcefalia nos fetos e levar à morte.    Ademais, outro fator crucial  para o aumento da taxa é a falta de orientação à população menos favorecida, a qual por ser alienada, espalha notícias falsas e contribui para a formação de movimentos anti-vacina e, como consequência, para o reaparecimento de doenças consideradas erradicadas na região, como a poliomelite e o sarampo, que reapareceram no Brasil, fruto da conduta antiquada da população local.       Evidencia-se, portanto, que o aumento da taxa de mortalidade no Brasil é consequência da falta de ação por parte dos órgãos governamentais. Desse modo, é dever dos ministérios da saúde e da educação, em conjunto com as mídias sociais, a elaboração de palestras e propagandas que demonstrem à população a importância das medidas profiláticas e das campanhas de vacinação contra doenças que corroboram para o aumento da mortalidade infantil e, além disso, a garantia dos direitos básicos e vitais para toda a população, a qual deve cobrar a qualidade dos serviços públicos e, dessa forma, reduzir a taxa de mortalidade infantil no Brasil.