A automedicação, no Brasil de hoje, está diretamente relacionada à imprudência no cuidado com a saúde e a facilidade de acesso que o indivíduo possui a medicamentos e substâncias fisiológicas.Nesse contexto,a falta de orientação profissional adequada durante o tratamento ou prevenção de alguma doença pode gerar consequências graves à saúde da população.Desse modo, medidas cujo objetivo seja solucionar esse problema devem ser adotadas. Primeiramente,nota-se que a sociedade contemporânea está elevando sentimentos e estados comuns do ser humano, como a tristeza e a fadiga à condição de patologia.Nesse sentido, parte da população, principalmente a jovem, recorre à prática de autodiagnóstico ao invés do acompanhamento médico, uma vez que o indivíduo busca a solução para o suposto problema de maneira imediatista.Um exemplo disso é a grande variedade de medicamentos destinados à combater a ansiedade, depressão e estresse em circulação na sociedade brasileira, cujo uso inadequado pode causar dependência e morte. Em segundo lugar, a disponibilidade de substâncias medicamentosas não regulamentadas e a pouca fiscalização por parte dos órgãos públicos contribuem para o acesso desmedido a tais produtos pela população.Como resultado,a livre transição desses fármacos pode incentivar o consumo, tendo em vista o hábito de algumas pessoas de indicar informalmente e distribuir remédios a outros. Em suma, uma das medidas a serem adotadas é que o Ministério da Saúde informe a população e invista recursos no supervisionamento de substâncias farmacológicas.Tais medidas devem ser efetuadas por meio da criação de palestras e seminários em escolas e espaços públicos que estimulem a sociedade a buscar ajuda profissional prioritariamente e por meio do controle mais rigoroso de medicamentos em farmácias e centros de distribuição, bem como a criação de canais de denúncia pelo Poder Judiciário, para assim diminuir a venda ilegal.