Enviada em: 27/09/2018

Cogita-se, com bastante frequência, a discussão acerca da automedicação no século XXI. No entanto, essa questão percorre de norte a sul, de leste a oeste, todos os estados do Brasil, de maneira intensa e recorrente, principalmente pela falta dificuldade e demora em marcar consultas. Dessa forma, há dois fatores que não podem ser negligenciados: a precariedade do sistema de saúde público, e em consonância, a venda livre de medicamentos sem a receita médica.       Em primeira análise, vê-se que o aspecto cultural em tomar um remédio por conta própria faz parte do cotidiano brasileiro. Contudo, a lentidão do sistema único de saúde (SUS), em realizar atendimentos considerados simples, como uma dor de cabeça, uma gripe e uma dor de ouvido, acaba levando horas e horas, tornando-se assim um empecilho para muitas pessoas. Além disso, a carência do estado em não atender toda a população da região colabora para a dificuldade em diagnosticar possíveis doenças.       Outrossim, cabe destacar que negligência dos farmacêuticos e do governo em não fiscalizar a venda de remédios, provocando a medição por conta própria pela sociedade. Segundo os dados do G1.com, a automedicação é prática comum em mais de 90% da população brasileira, sendo as dores de cabeça a principal causa dessa automedicação. Assim, tendo em vista que prática dessa ação pode provocar a resistência de microrganismos (superbactérias).       Diante dos argumentos supracitados. Fica evidente que a nação verde-amarela deve se voltar para essa problemática, que é a automedicação entre a população brasileira. Desse modo, o Governo com políticas interventivas, aliado com a mídia e a sociedade, podem atenuar essa questão social atual do país: o Estado com a criação de postos de saúdes nos municípios, a fim de atender a população com mais rapidez e prevenir que doenças sejam descobertas em sua fase terminal, e a mídia com propagandas informativas, contra a prática da automedicação e a venda de medicamentos sem a receita médica. E por último, não menos importante, a sociedade em não potencializar a resistência de superbactérias, tomando medicação por conta própria.