Enviada em: 20/10/2018

Algo que preocupa cada vez mais o país é o uso da automedicação por parte da população brasileira, algo que segundo matéria publicada pelo portal de notícias online G1 é praticado por 90% dos brasileiros. O ato que consiste basicamente no uso de medicamentos sem prescrição médica é bastante perigoso e pode afetar drasticamente a saúde, mostrando que sua banalidade no cotidiano brasileiro é algo que necessita ser rigidamente regulado por órgãos da saúde no país, visto que pode levar a drásticas consequências na saúde do cidadão brasileiro (que muitas vezes não entende os riscos que passa).    No que se refere a presença cotidiana dessa prática no Brasil, podemos usar como exemplo uma matéria publicada no ano de 2018 pelo jornal Gazeta, a qual mostrou que os antibióticos lideram, em farmácias, o ranking de medicamentos mais vendidos. A priori, um dos principais motivos são: a facilidade de se obter tais medicamentos (pois não necessitam de prescrição médica para serem adquiridos) juntamente com o baixo preço (que sempre costuma ser bem menor do que o de remédios com prescrição médica). Porém, o uso deliberado desse tipo de medicamento facilita a resistência de micro-organismos patogênicos, dificultando a eficácia do tratamento da doença que o consumidor desse produto visava curar com sua compra, chegando a gerar casos de intoxicação por antibióticos (que em 2018 houveram 609 no estado do DF).    Assim, é necessário que o ministério da saúde proponha legislações mais específicas sobre a venda desses medicamentos, exigindo das farmácias que cobrem por receitas médicas antes da compra desses produtos (para que o consumidor não compre por pura indicação de terceiros não médicos) e principalmente (em parceria com o governo federal) regulamente os preços de remédios com prescrição para que fiquem mais baratos e mais acessíveis a população, para que assim não procurem soluções menos medicamentes confiáveis por custo baixo. Assim, o povo brasileiro entenderá que se tratando de saúde o barato sai sempre caro.