Enviada em: 21/10/2018

Na série Dr. House, é abordada em alguns episódios o risco da automedicação, principalmente pelo protagonista, médico que toma constantemente remédios para dor até ser internado por intoxicação de drogas no organismo. Em contra partida, esse tema não é restrito apenas ao espaço cinematográfico, sendo umas das principais causas de mutação de doenças e prejuízos em tratamentos clínicos. Sendo imprescindível a criação de medidas que revertam esse quadro.  Em primeiro plano, é valido ressaltar que, de acordo com dados do Instituto Oswaldo Cruz em 2017, o número de intoxicação por medicamento teve um aumento de 30%, resultado da ampla oferta de drogas lícitas no mercado para combater as chamadas "pequenas dores" e da inversão de valores, onde médicos ficam como segunda opção, onde em alguns casos pode mascarar um possível tumor ou doença fatal, adiando o tratamento específico e diminuindo a qualidade de vida.  Embora a automedicação possa contribuir para o esvaziamento dos centros de cuidados de saúde, a falta de fiscalização nas farmácias para compra de remédios controlados pode inverter essa situação. Visto que de acordo com a Organização Mundial da Saúde afirma que 50% dos pacientes tomam medicamentos de forma incorreta, fato que auxilia nos casos de superbactérias, pois antibióticos ingeridos de forma inadequada pode ocasionar bactérias mais resistentes, necessitando  de novas pesquisas para combater a doença.  Portanto, é necessário a elaboração de ações que mudem esse cenário. Para isso, é dever do Ministério da Saúde em parceria com a Polícia Federal fiscalizar as redes de farmácia no Brasil pela venda indiscriminada de remédios controlados, através de multas, convertidas em campanhas midiáticas, como tv e rádio, priorizando à procura de profissionais da saúde para exames práticos que permitam o cidadão de excluir as alternativas de casos sérios de doença, para assim, poderem ser medicados de forma adequada, não prejudicando o próprio corpo e a população.