Enviada em: 24/10/2018

Hoje em dia, é comum que as pessoas procurem e façam coisas que facilitem e que não exijam muito tempo, decorrente da correria do dia a dia. Se auto medicar virou um hábito, principalmente, quando o problema é visto como simples, por exemplo, dor de cabeça ou cólica menstrual. Este problema de saúde pública precisa ser erradicado, pois graves problemas de saúde podem ser advindos do mesmo.     Uma pesquisa recente do ICTQ (Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade), feita em doze capitais do país, mostrou que a automedicação é praticada por 76,4% dos brasileiros, a maioria jovens entre 16 e 24 anos. O uso inadequado ou exagerado do medicamento pode trazer sérios riscos a saúde, como: alergia, dependência química, acarretar outras doenças e até mesmo a morte.    Entretanto, é inegável que há a automedicação responsável, o problema é quando isto vira um hábito, gerando complicações ainda maiores, possibilitando o aparecimento de outras doenças, o agravamento dos efeitos colaterais dos medicamentos ou até mesmo contribuindo para a formação de superbactéria. Com isso, é indispensável o acompanhamento de um profissional, pois o mesmo indicará o remédio, a dosagem e os horários corretos, diminuindo o risco de problemas posteriores.     Porém, muitos fatores contribuem para que haja a automedicação, como: a dificuldade no acesso e no atendimento a consulta médica no sistema de saúde pública e a facilidade no acesso de medicamentos sem prescrição médica. Além disso, outro problema muito preocupante é o aumento da dosagem, pois as pessoas pensam que desta forma o remédio fará mais efeito ou que produzirá efeitos imediatos nos sintomas.    Portanto, é preciso que haja uma propagação de informação dos riscos da automedicação na população através da mídia e de atividades escolares, a fim de esclarecer ainda mais as pessoas sobre os riscos desta prática. É indispensável que o governo e o Ministério da Saúde proporcionem acesso hospitalar público de qualidade para a população, para que seja possível um acompanhamento médico diminuindo os casos deste problema, além de dificultar a compra de remédios sem prescrição médica, para que se torne mais difícil a prática da automedicação.