A automedicação está presente na sociedade desde o princípio, uso de ervas para a cura de enfermidades caminha de geração em geração. Hodiernamente, os medicamentos são produzidos em laboratórios, através de processo químico, tanto as folhas como os remédios, infelizmente, parte da população ainda persistem em consumir sem orientação medica. Em decorrência disso, o surgimento de superbactérias e óbitos por fármacos aumentam, ao decorrer dos anos. De acordo com o teólogo Bossuet, a saúde depende mais das precauções que dos médicos. Nessa lógica, é notório que, uso de medicamentos de forma independente é responsável por agravar problemas já existentes no mundo, como a superbactéria. De acordo com um pesquisa entre 8 mil usuários do SUS em 272 cidades de Norte a Sul do Brasil, cerca de 10% usavam cinco ou mais medicamentos sem prescrição medica. Ademais, o uso indiscriminado de antibióticos, por exemplo, pode contribuir para um retrocesso na saúde. Conforme a Anvisa, só em 2012 foram registrados 10 mil casos de bactérias resistentes nas Unidades Terapêuticas Intensivas do país. Outra preocupação constante, é o número de óbitos por automedicação. Consoante, a Associação Brasileira das Industrias Farmacêuticas, todo ano, cerca de 20 mil pessoas morrem no país em decorrência do consumo de remédios sem orientação medica. Como consequência, o uso indevido de medicamentos é considerado atualmente um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Diante disso, é indispensável que o Ministério da Saúde (MS) promova campanhas nas mídias sociais, por meio de propagandas e postagens informativas sobre as consequências desse ato irresponsável, no intuito de instruir e incentivar a população buscar por um profissional da saúde ao invés de se automedicarem. Além disso, o MS em parceria com o Ministério da Educação devem ministrar palestras educativas sobre saúde e os perigos do consumo de drogas medicinais de forma irregular, afim de formar uma nova sociedade mais consciente e consequentemente mais saudável.