Enviada em: 17/06/2019

Em todo o mundo, a importância do relevante papel do profissional da saúde no combate a automedicação ainda demanda por atenção, prudência e concisão atitudinal. Nesse viés, além da omissão generalizada, os profissionais da área de saúde no combate a esse fato também contemplam múltiplos despautérios táticos e uma série de déficits   funcionais. Afinal, para Pierre Nouy, filósofo francês, "não existe mudança positiva da realidade senão incitar corresponsabilidades".           De início, conhecido por sua relevância, a importância do papel desses profissionais contra a automedicação possui uma natureza intrincada e abrangente. A automedicação, além de poder apenas mascarar a doença, dificultando o diagnóstico, também coloca em risco o figado, o estômago e, também pode ocasionar em lesões renais. De fato, com relação ao dever dos profissionais de saúde nesse caso, deve-se reconhecer o valor de uma tríade de aspectos neurálgicos.            Ademais, no prisma da "teoria da responsabilidade", do filósofo Hans Jonas, toda pessoa é livre para agir ou se omitir, desde que seja responsável pelos efeitos dessa decisão. Desse, discutir sobre esse papel implica trazer as claras contextos de fiscalização, de informação e principalmente, conscientização do mal que isso pode causar.           Mais relevante do que o desejo de alterar a realidade é a disposição para participar dessa transformação. Nesse égide, é dever do terceiro setor, recorrer a meios midiáticos,visando exigir posturas mais serias no processo de combate a automedicação. Ademais, compete a profissionais da área da saúde, articular mobilizações, visando monitorar e coibur as ações a cerca da automedicação, com o propósito de diminuir o risco de problemas mais graves dessas pessoas. Assim, contra fatos não há argumentos, mas existem infinitas possibilidades de ação.