Enviada em: 23/06/2019

A indústria de medicamentos teve notável crescimento após a segunda guerra mundial, onde soldados precisavam manter condições mínimas de saúde por por longos períodos e sem auxilio específico de um médico. Nos dias atuais, essa prática já é comum e existem comerciais exibindo produtos paliativos, permitidos pelo ministério da saúde. Entretanto, o consumo excessivo de remédios sem prescrição médica traz riscos à saúde. Por isso, torna-se necessário o debate a cerca da automedicação.     Em primeiro lugar, é importante destacar a relevância do autotratamento. Segundo Anthony Wong, essa conduta ajuda o sistema de saúde já que que as filas de atendimento seriam muito maiores se todo mundo que sentisse qualquer dor procurasse um médico. Isso ocorre porque há situações, como dor de cólica ou de cabeça(as quais são dores comuns e até certo ponto, normais), que seriam facilmente resolvidas após o consumo de um fármaco e espera por seu efeito.        Contudo, a ingestão incontrolada de remédios é, sem dúvida prejudicial. Prova disso são os inúmeros casos de intoxicação alimentar onde podem ser até mesmo fatais, o disfarçe de doenças mais graves ou dificuldade de achar o tratamento adequado a elas. Por isso, o paciente deve estar atento aos sintomas persistentes e procurar ajuda médica tão logo que isso aconteça.        Fica claro, portanto, que há limite para a automedicação. E para amenizar essa problemática, é necessário que o mídia incentive o cidadão a procurar mais informações com profissionais da saúde, por exemplo farmacêuticos, por meio de comerciais que alertem sobre os riscos da constante automedicação com o objetivo de desencorajar a pessoa a ter essa conduta. De forma contribuinte, o Ministério da Saúde pode ter uma base de dados, através do cadastro de CPF no ato da compra do medicamento, para monitorar se o consumidor é persistente na comprar de uma substância específica e enviar mensagem eletrônica, por exemplo, com a finalidade de sugerir a procura de assistência especializada.