Enviada em: 31/07/2019

O cientista Isaac Newton, em sua terceira lei, afirma que, para toda ação existe uma reação. Análogo a isso, hodiernamente, a automedicação tem sido um hábito predominante na sociedade, acarretando diversos riscos a saúde da população. Diante disso, há fatores que não podem ser negligenciados, como o enraizamento dessa prática e a falta de informações acerca dos riscos. Nesse contexto, urgem medidas para atenuar tal problemática.       Em primeiro plano, vale salientar o costume das pessoas em tomarem remédios por conta própria. Nesse viés, no período colonial, os nativos já praticavam o uso de remédios medicinais com base nas suas técnicas, firmando na sociedade o ato de medicação livre, sem prescrição. Assim pois, muitas pessoas se baseiam nas receitas prescritas para amigos, vizinhos, e tomam para si tal medicação, há o pensamento de que se dá certo para o outro, dá certo para si, mas, aí que está o problema. O corpo humano, apesar de semelhante, funciona singularmente, tendo cada ser um metabolismo diferente e necessidades distintas. Dessa forma, vê-se o perigo de consumir remédios não prescritos exclusivamente para o paciente.       Outrossim, a falta de informações sobre os riscos de automedicação é um fator que contribui para a realização desse hábito. Segundo os dados da Associação Brasileira de Indústria Farmacêutica (ABIFARMA), 20 mil pessoas morrem por ano por consequências da automedicação. Apesar de remédios anódinos, que melhoram ou aliviam momentaneamente poderem ser vendidos sem prescrição médica, podem ser impróprios para algumas pessoas. Desse modo, o indivíduo que se automedica fica suscetível a sofrer com as contraindicações dos remédios, a piora do quadro de saúde, além de poder dificultar o diagnóstico médico, acarretando em maiores complicações.        Portanto, ações orquestradas são fundamentais para mitigar essa realidade no Brasil e no mundo. É necessário a ação conjunta do Ministério da Saúde com as mídias sociais, realizando conteúdo informativo sobre os riscos de automedicação em forma de revistas, jornais, emissoras de rádio e televisão, afim de manter a população informada. Além disso, é indispensável a prescrição médica para a compra e ingestão de medicamentos, também como a informação farmacêutica que serve no auxílio da tomada correta do medicamento, melhorando a qualidade de vida e saúde das pessoas. Sendo assim, poder-se-á minorar tal questão.