Enviada em: 14/08/2019

Na série House, de David Shore, foram relatados vários casos de pacientes que, por automedicação, tiveram o agravamento do estado de saúde. Analogamente, no Brasil, grande parte da população faz uso de remédios sem prescrição médica, dessa forma, acarretando diversos problemas de saúde devido aos efeitos colaterais dos medicamentos. Esse cenário, deve-se a ineficácia na formação de cidadãos conscientes consonante a manipulação midiática promovida pela indústria farmacêutica, que visa a obtenção máxima de lucro.       De acordo com o político e ativista Nelson Mandela, a maior arma para  mudar o mundo é a educação. Nesse sentido, o elevado quadro de automedicação, que de acordo com o portal de notícias G1 chega a 74,5% da população, evidencia à má utilização da educação, no desenvolvimento dos cidadãos. Desse modo, desenvolvendo diversos problemas sociais, como: a suscetibilidade a manipulação e a passividade social.       Diante disso, surgem meios para que a indústria farmacêutica consiga induzir, de forma sutil, o desejo por adquirir certos medicamentos na população. Isso é feito a partir de propagandas parciais, que focalizam apenas nos efeitos desejados do uso dos remédios, não fornecendo a devida atenção aos riscos. Dessa maneira, ocorre a desvirtuação da necessidade do auxílio médico perante a sociedade. E assim, corroborando com as teorias desenvolvidas pelo filósofo Faucult, acerca das relações tácitas de poder, que mostra a influência comportamento das pessoas, por agentes externos.       Em suma, são necessárias medidas que atenuem os casos de automedicação, portanto o Ministério da Educação aliado ao Conar, Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária, deve promover a regulamentação das propagandas e da venda dos remédios, por meio de leis, que apenas permita a compra de medicamentos somente mediante a prescrição médica e obrigando as propagandas a destacarem a importância de consultador um médico especializado na hora de comprar  medicamentos. Assim, corroborando para um sociedade mais saudável e consciente, contrária ao que é evidenciado na série House.