Enviada em: 19/06/2017

A partir da descoberta da penicilina por Alexander Fleming, os avanços na área da saúde tem salvado cada vez mais vida, porém o acesso a medicamentos está cada vez mais fácil e é por essa facilidade aliada à falta de conhecimento tem feito da automedicação um problema grave. A cultura de automedicação vista na sociedade brasileira pode trazer riscos à saúde da população, pois em uma sociedade tecnológica se utiliza a internet para buscar a solução dos problemas,entretanto, a automedicação pode e promover problemas como o risco de intoxicação, o agravamento de doenças, a dependência química e até o surgimento de superbactérias.    A automedicação é uma prática no Brasil e estudos mostrados pela Brasil Pharma indicam que pelo menos 35% dos medicamentos são adquiridos sem prescrição médica. O consumo de remédios sem a prescrição ocorre desde o uso do paracetamol para dor de cabeça ou um antiespasmódico para cólicas menstruais até a falta de bom senso de tomar ou indicar antibióticos. O Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade expôs que, a cada 1000 brasileiros , cerca de 76 admitem que realizam a automedicação e, com fator ainda mais prejudicial , 32% tomam mais de um comprimido a fim de realizar o efeito.   Além de que, a cultura medicamentosa impacta de forma negativa a sociedade.Isso fica claro com problema causado pelo uso irresponsável de antibióticos, pois se vê o crescimento do número de aparecimento de superbactérias, selecionadas seguindo o teorema de Darwin de seleção natural. Nesse sentido fica claro que a saúde e afetada direta ou indiretamente pela cultura da automedicação.E que só no Brasil, 28% de toda as notificações de intoxicação estão relacionadas ao mau uso de fármacos, e de acordo com o presidente da Federação Brasileira de Gastroenterologia, José Roberto Almeida, em grande parte do país os medicamentos( em especial os anti-inflamatórios) são comercializados de maneira indiscriminada e ingeridos de forma abusiva,portanto, todo medicamento pode causar efeito colateral, que podem surgir dependendo da dosagem e do organismo. Assim, já dizia Paracelso'' a dose correta é o que diferencia de um veneno de um remédio''.   Portanto, fica claro que o aspecto da automedicação precisa ser mudado. Fazendo-se adotar uma parceria com o Ministério da Saúde e as redes sociais para promover campanhas sobre os riscos da automedicação para a saúde da população por meio da internet. No entanto, ainda é pouca informação , então, é preciso também que a industria farmacêutica faça fiscalizações na comercialização dos remédios, promovendo maior controle sobre eles. Além disso é necessário que engaje a saúde da família no sistema publico, para haver conscientização de toda publico para prevenir esse a ação, de tomar remédio se prescrição, uma cultura organizada é sinônimo de saúde em qualidade.