O ato de se automedicar não é algo do século XXI, antigamente as curandeiras- pessoas sem diploma da área médica que exerciam papel semelhante -passavam remédios para à população criando essa herança. Além disso, tem o fato de a mídia influenciar- através de propagandas- o uso de medicamentos sem prescrição médica. Com resultado, a população acabou adquirindo tal abito, que pode gerar efeitos diferentes ao que foi inicialmente indicado. Podendo causar ,inclusive, a morte. Junto ao fato da herança das curandeiras, tem o de que as indústrias farmacêuticas produzirem embalagens com mais medicamentos do que o recomentado pelo médico. Além disso a mídia influencia o uso de certos medicamentos que poderão ser usados de forma irracional pela população, propagando ainda mais esse ato perigoso para a saúde humana. Por consequência, segundo o Ministério da Saúde(MS), entre 2009 e 2014 foram realizadas cerca de 50 mil internações devido à população se automedicar. Esse fato pode gerar prejuízos não só para a saúde do indivíduo, como à sociedade já que de acordo do com a OMS, o uso de medicamentos, como antibiótico, pode causar resistência aos micro-organismos como as bactérias que sofrem mutações podendo ser transformadas em KPC, que está sendo comum em hospitais e por não haver medicamentos para ela, causa mortes onde se instala. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É pertinente que o MS em parceria com a ANVISA, proíba a venda de quaisquer medicamentos sem prescrição médica. Além disso, é importante que as indústrias farmacêuticas criem embalagens com o mínimo necessário de medicamentos para o tratamento da doença, diminuindo assim, o números de casos de automedicação. É interessante também que a mídia, ao invés de estimular o uso de medicamentos, debata o risco que o individuo corre ao realizar tal. É importante ainda que o indivíduo perceba esse risco e mude seu comportamento. Afinal, como teorizou o Psicólogo William James, o ser humano pode alterar sua vida mudando sua atitude mental.