Enviada em: 06/09/2017

A OMS,Organização Mundial da Saúde, adverte que a automedicação pode provocar a dependência e até mesmo a ineficácia da droga no tratamento de determinada patologia. No entanto, é comum a utilização de medicamentos sem indicação de um profissional. É necessário que os conselhos de farmácia juntamente com o de medicina fiscalizem a comercialização dos medicamentos para que a prática da automedicação diminua no Brasil.       Em detrimento da precariedade do sistema público de saúde brasileiro, o atendimento de um paciente pode demorar muito ou pode não acontecer. Associado a isso, com a facilidade à informação nos dias de hoje com a internet, é comum pessoas utilizarem remédios sugeridos nos fóruns de internet. Como consequência, cria-se o hábito da automedicação, fato que pode provocar a resistência de determinada agente causador da doença. Como exemplo, a utilização indiscriminada de antibióticos no passado fizeram surgir bactérias super-resistente nos ambientes hospitalares, provocando com isso, altos índices de infecção hospitalares.       Associado a isso, têm-se a ineficácia de fiscalização dos conselhos regionais de farmácia e medicina. A comercialização da maioria dos medicamentos são feitas sem acompanhamento de um profissional da área. Pode-se dizer ainda que, a propaganda é responsável pela disseminação do uso indiscriminado de medicamentos. Desse modo, tais órgãos deveriam agir na restrição de propagandas de medicamentos e, ainda fiscalizarem as farmácias que vendem medicamentos sem receituário médico.       Portanto, a automedicação é um problema preocupante na sociedade contemporânea. É necessário que os conselhos restrinjam campanhas publicitárias de medicamentos. Além disso, as prefeituras municipais devem criar palestras à sociedade com profissionais da área da saúde para advertir-las sobre os riscos da automedicação. Dessa forma, o hábito de automedicar-se irá, gradualmente, desaparecer.