Enviada em: 28/09/2017

"- Mãe! estou com dor de cabeça! A mãe convencida logo responde: - Toma um paracetamol, meu filho!" Essa famosa cena descreve um grave problema vivenciado pelo cidadão brasileiro, a automedicação. A falta de entendimento acerca de uma dor - Um mal estar - e a cultura herdada faz diversas pessoas medicarem-se por si só.   Parece irrefutável a ideia de que a automedicação é algo bom para as pessoas. Embora parecer ser útil, a ingestão de medicamentos sem a autorização médica pode esconder muitas doenças malignas, como um câncer que trás sintomas como dor e mal estar nos seus primeiros estágios, além de trazer a dependência química de alguns medicamentos e dosagens e consequentemente a morte.   Antes de lançar olhar precipitado sobre essa temática, deve-se perceber que a automedicação tem fundamentos socioculturais. Diante de um dia-a-dia totalmente "corrido", as pessoas - Cada vez mais- anseiam por coisas práticas e fáceis, o chamado "jeitinho brasileiro". Com isso, ao se sentirem mal, estes indivíduos ingerem o famoso doril (paracetamol) - Guardados em seus bolsos- ao invés de procurar um especialista. Essa cultura de buscar o rápido se alastrou e está presente em todas as sociedades brasileiras.   Diante desse cenário, é necessário que a população seja conscientizada o mais rápido possível. A mídia, através de programas com alta audiência -Como as novelas - devem questionar e criticar o uso irracional de remédios, atingindo a população de uma forma bem direta quanto a este assunto. O ministério da saúde, com o apoio de ONGs , deve aumentar a propaganda dos malefícios causados pelo uso errado do remédio, fazendo  que as pessoas percebam que tal ato trás muitos prejuízos à saúde. Assim feito, o remédio voltará a ter a principal função de salvar vidas, ao invés de retirá-las pelo mau uso.