Enviada em: 29/09/2017

Anualmente, o sistema de saude recebe inúmeros casos de intoxicação por medicamentos. Em decorrência disso, o debate sobre automedicação se tournou intenso entre os profissionais de saúde, em destaque, a responsabilidade da relação paciente-farmacêutico nos casos. Dessa forma, surge a problemática da medicação não prescrita e a responsabilidade dos profissionais de saúde nesse ato.             O uso indiscriminado de fármacos varia desde analgésicos até classes restritas como antibióticos e ansiolíticos. De fato, a procura por um médico em casos simpes de dor ou desconforto devem ser evitados pela logística e organização de hospitais e centros de saúdes. Porém, mesmo nesses casos, é indispensável a consulta ao farmacêutico: o profissional é capacitado para indicar dosagem, tempo de tratamento e orientar sobre efeitos desejados e adversos.         Igualmente, destaca-se a importância de tratamentos não medicamentosos para o alívio de sintomas e profilaxia de enfermidades. É sabido que, mudanças de hábitos, alimentação adequada e prática de atividade física previnem e tratam doenças efetivamente - por exemplo, doenças cardiovasculares, uma das maiores causas de morte, segundo a OMS. Assim, casos de intoxicação e efeitos adversos de fármacos serão reduxidos, melhorando a qualidade de vida e saúde da população.                   Portanto, conclui-se que a automedicação traz graves riscos à saúde e tem sido tema de debate no século XXI. A fim de atenuar o problema, o Ministério da Saúde deve alertar, aliado à mídia, sobre os riscos da automedicação e incentivar a procura pelo farmacêutico durante o tratamento, destacando sua importância. Ademais, é importante que o Conselho de Medicina, oriente seus profissionais sobre alternativas de tratamentos não medicamentosos, para que aconteça o repasse de qualidade aos pacientes. Dessa maneira, gradativamente, o número de casos de intoxicações por automedicação será reduzido.