Enviada em: 05/10/2017

Com advento das Revoluções Industriais, a medicina concomitantemente com a indústria farmacêutica evoluiu, proporcionando inúmeros benefícios à população desde tratamentos de doenças raras ou mais frequentes, por meio de remédios. Nesse ínterim, no século XXI, há a problemática de automedicação por parte da população brasileira, na qual, possui firme sustentáculo na falta de conhecimento e que gera outras doenças.        Primeiramente, " A educação é como moeda de ouro. Em toda parte tem valor". Desse modo, a frase do padre Antônio Vieira parece fazer alusão a ingestão sem acompanhamento médico adequado, visto que, cerca de 76% da população brasileira faz uso de remédios sem prescrição médica, segundo o Instituto de Ciência e Tecnologia e Qualidade ( ICTQ ). Por conseguinte, o fato do desconhecimento sobre os efeitos colaterais dessa utilização indiscriminada as vezes pode influenciar no surgimento de doenças, como a gastrite.        Ademais, segundo o filósofo Aristóteles, o importante não é apenas viver, mas viver bem. Destarte, em busca desse anseio muitos ao ingerir por conta própria remédios, com o fito de acabar com a dor, proporciona em alguns casos a resistência de bactérias, dessa maneira, potencializando seu dano, já que, com a quantidade errada de dosagem e dias de tratamento,faz com que a bactéria adquire imunidade ao fármaco, assim, podendo agravar seus efeitos futuros.        Fica claro, dessarte, que cabe ao Ministério da Saúde e Educação, implementar em escolas, centros comunitários e farmácias, propagandas e palestras que viabilizam a conscientização dos cidadãos sobre os perigos da automedicação - doenças e resistência bacteriana -. Outrossim, também, ONGs devem, por intermédio de parceria com mídias _ jornais impressos, rádio e televisão-, e na internet - Facebook e Twitter -, demonstrar os perigos supracitados. Logo, com o intuito de diminuir essa mazela social.