Enviada em: 30/10/2017

O vício em remédios tem se tornado cada vez mais comum entre os brasileiros. Dessa forma, o debate sobre a automedicação e autoprescrição se fez necessária nos últimos tempos, pois, os usos inadequados de medicamentos associado à ineficiência do SUS (Sistema Único de Saúde), contribui para sérias consequências, que vão desde efeitos colaterais indesejáveis leves até problemas mais graves de saúde. Por isso, cabe ao Governo e Sociedade se unirem para averiguarem até em que momento o ato da própria pessoa tomar algum remédio se faz necessária.   Tal dependência, acontece em decorrência de diversos fatores, que juntos agravam a problemática, o destaque vai para a publicidade dos medicamentos. À vista disso, e de acordo com a Lei 9.294/96, é liberada a propaganda de remédios categorizados pelo Ministério da Saúde como de melhora momentânea e de livre comércio, desde que seja inserido avisos quanto ao seu excesso. Mas, para Luiz Couto (Deputado Federal), esse tipo de campanha em jornais, revistas e emissoras de rádio e televisão "é um incentivo à nociva prática da automedicação". Logo, dados da Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), mostraram que o ato de prescrever seu próprio medicamento é o culpado por cerca de 20 mil mortes anualmente no país. Assim, pessoas que se automedicam não possuem conhecimento a respeito dos efeitos colaterais e nem mesmo dos possíveis resultados com a mistura de outras substancias, tais efeitos vão desde reações alérgicas até casos graves de intoxicação, tornando essa prática muito perigosa.   Além disso, quem depende do SUS para realizar uma consulta ou exame sabe como a espera pode ser longa. De acordo com o Secretária de Saúde de Porto Alegre, a lista para realização de exames reúne 14 mil pacientes, por conseguinte, como grande parte das pessoas que se automedicam não tem plano de saúde particular, se tem um desânimo da população em buscar ajuda médica nos postos públicos. Como consequência dessa realidade, há um grande aumento da autoprescrição que agrava o vício e diminui a resistência do organismo, outrossim, a calamidade é maior em casos de uso excessivo de antibiótico, onde podem dificultar a cura de doenças.   Diante dos fatos expostos, cabe ao Governo e Sociedade se juntarem colocar em prática medidas que esclareçam os riscos e diretrizes de se automedicar, e também agilizar filas de espera em casos mais leves. Por meio do Ministério da Saúde e de Secretárias regionais, agilizar esperas por meio de horas extras, plantões e mais contratações de médicos, além do mais, com o apoio da publicidade, fazer campanhas de conscientização e regulamentar leis de censura nas propagandas que incentivem a automedicação. Com a Sociedade, buscar  se informar da importância de se buscar ajuda médica. Ânc