Enviada em: 15/04/2018

No estudo da biologia é analisada uma relação ecológica denominada amensalismo que quando ocorre entre fungos e bactérias origina o antibiótico.Esse medicamento é uma grande arma no combate às bacterioses,porém seu uso indiscriminado também traz efeitos negativos para o usuário.Assim,faz-se necessária a reflexão sobre as causas e as consequências da automedicação,a fim de mitigá-las.   Em primeira instância,é válido argumentar os motivos de tal patologia social,como a deficiência estatal no setor da saúde.De fato,o Sistema Único de Saúde (SUS),passa por tempos de crise e a falta de investimentos e de atenção do poderio público deteriora,ainda mais, a situação.A população a qual depende desse programa governamental se vê sem um atendimento de qualidade e termina recorrendo à automedicação,visto que não observa outras alternativas.No entanto,deve-se salientar os efeitos negativos da referida atitude.    Por conseguinte,é proporcionado o surgimento de micro-organismos resistentes aos medicamentos em razão desse uso indiscriminado.Logo,bacterioses,como Cólera,Pneumonia e Tuberculose, podem se tornar reincidentes,fazendo mais vítimas,pois,já não serão controladas pela ação dos antibióticos.Em adição, a automedicação também pode acarretar efeitos colaterais indesejáveis no usuário,como intoxicação e reações alérgicas,fato que agrava a condição do doente.       Fica clara,portanto, a relevância do combate ao uso indiscriminado dos medicamentos.Diante disso, cabe ao Ministério da Saúde otimizar o SUS,através da capacitação de seus profissionais e do investimento no setor para sua reforma e reabastecimento,com o intuito de torná-lo funcional,minimizando,então, os índices de automedicação.Ademais, ele deve promover também campanhas midiáticas para sensibilizar a população das consequências dessa atitude para,enfim,solucionar tal problemática.