Rápido, potente e barato: essa é a logo do crack. Devido a sua alta capacidade degeneradora no organismo humano, o crack tem destruído vidas e, com isso, afetando famílias e alterando gravemente o meio social - direta ou indiretamente. Muitos são os indicadores para a dependência do crack, mas poucos são os obstáculos que impendem as pessoas de chegarem lá. O crack, no Brasil, tem se proliferado com exponencia, visto que sua acessibilidade à população torna-se cada vez mais fácil. Tais facilitadores são: a grande rede de tráfico em todo o país (segundo o jornal Estadão, o Brasil é um dos maiores exportadores de crack do mundo); a potente alucinação causada pela mistura de ervas (que resulta na própria droga) e, por fim, a acessibilidade financeira. Com essa "eficácia" alucinógena e a fácil distribuição de "mercadoria" com baixo preço, mais numerosas são as veredas para uma possível decadência. O caminho do crack parece ser sem volta, isto é, irreversível tanto para o usuário quanto para a família deste. No entanto, um sacerdote da comunidade católica Canção Nova, nacionalmente conhecido como padre Leo, afirma que não, que as consequências geradas pelo uso das drogas podem ser, sim, sanadas. O religioso fala sobre o tema com autoridade, visto que antes de sua conversão à Igreja fora dependente químico; o mesmo conta detalhadamente, em pregações, quais foram os malefícios que as drogas trouxeram para sua vida. Movido pela compaixão para com os usuários, ele funda uma comunidade, a Bethânia, de cujo viés é prestar serviços aos necessitados - principalmente àqueles envolvidos com drogas. Portanto, medidas são necessárias para sanar tal problema. O Governo, junto com a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), devem pesquisar com mais afinco sobre o tráfico de drogas no país e criar estratégias mais eficazes e severas, a fim de combater o "negócio" na sociedade, dificultando o contato dos indivíduos com a droga e diminuindo a chance de sofrerem possíveis influências. As escolas devem criar atividades educativas e palestras ministradas por profissionais da área da saúde e social para conscientizar os discentes a respeito do estrago que o crack pode causar tanto na saúde como na interação social do mesmo indivíduo. A mídia, com seu poder persuasivo, deve criar propagandas em canais digitais a fim de promover uma ideia contra o uso de químicos e tais anúncios devem ser abordados diariamente, seja por televisão e/ou internet. A Igreja deve também criar propostas evangelizadoras com a finalidade de resgatar pessoas para serem "saradas", assim como o padre supracitado foi.