Enviada em: 26/04/2018

Após a Guerra Fria, com o avanço do sistema capitalista, o processo de globalização intensificou-se, bem como seus efeitos. Hodiernamente, a crise no sistema de saúde pública e a alta taxa de discriminação em ex-usuários de drogas, principalmente de crack, refletem pontos negativos da realidade brasileira, o que se mostram impasses a serem modificados.   Em primeiro plano, é indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo a Fiocruz, mais de 370 mil brasileiros são usuários de crack. Em virtude da Constituição Federal de 1988, a saúde é um direito de todos e dever do Estado, perante a este exposto, a internação involuntária de usuários de drogas é necessária para promover o bem estar do cidadão.    De outra parte, segundo o escritor Bernardo Kucinski, contribuinte para o constante consumo de drogas entre os brasileiros, é a forma de tratamento, ou cura, dos dependentes químicos, onde os cidadãos são taxados como desvios morais, e não com uma enfermidade a ser tratada. Em suma a esse pensamento, é imprescindível a reformulação na cultura de inclusão dessas pessoas.    Urge, portanto, que o Ministério da Saúde, juntamente com o Governo Federal, promova a internação involuntária, nas ruas, através de denúncias, ambulâncias especializadas irão buscar os indivíduos e os levarão para clínicas adequadas. A Secretária Nacional de Política sobre Drogas, em parceria com esferas educacionais, podem promover a eficaz inclusão dos ex-dependentes químicos, por intermédio de palestras conscientizantes para a discussão do tema na comunidade.