O corpo humano é um mecanismo complexo e interligado. Diversas drogas podem agir no sistema nervoso ativando áreas responsáveis por sensações como prazer e bem estar, o crack é uma substancias sendo considerado uma das drogas mais viciantes do mundo. Entretanto ainda convêm ressaltar seu potencial destrutivo, e a ineficiência do Estado em combater a crescente epidemia de usuários. O crack além de afetar a saúde do usuário, pois, destrói células nervosas, degrada o sistema respiratório entre outros malefícios, ainda é um grande vilão das relações sociais. Sobretudo as relações familiares são as primeiras a serem prejudicadas, a compulsão pelo uso da droga ou mesmo o efeito dela gera diversos conflitos, isolando na maioria das vezes o dependente químico da sua família. Ainda convêm ressaltar a violência como consequência da dependência química em crack, pois, furtos e até roubos a mão armada são praticados por usuários para saciarem seu vicio. O Estado por sua vez tem mostrado-se incapaz de combater o crescente numero de usuários. Recentemente a prefeitura de São Paulo "higienizou" a área conhecida como cracolândia, essa ação provou-se irresponsável e ineficaz, pois, apenas dispersou os usuários que ali concentravam-se, espalhando-os para outras áreas da cidade e até para municípios vizinhos. Em oposição as medidas do município de São Paulo, o caminho para combater o uso do crack deve-se iniciar pelas prefeituras, mas, essas por sua vez criarão equipes multidisciplinares que desloquem-se aos focos de dependentes, buscando conscientizar e sensibilizar usuários para o inicio de um tratamento oferecido de forma livre e gratuita pelo próprio executivo municipal. Além do já citado, as campanhas de alerta e prevenção ao uso do crack devem ser intensificadas nos diversos meios de comunicação pelo Governo Federal.