Na mitologia grega, Aporia é um espírito da impotência que destrói o alcance da felicidade quando impede a sociedade civil de realizá-la. Similarmente, o espírito é representado pela atuação das drogas no organismo, exclusivamente a dependência rápida do crack. Contudo, a falta de informação sobre a droga faz com que a epidemia, da mesma, continue. O poder público nada faz e a problemática prevalece. Primeiramente, é indubitável que o termo "Breaking Bad" é popularmente conhecido, pelos norte-americanos, para designar o indivíduo que opta caminhar para fazer coisas erradas. Aliado a isso, a novela, brasileira, Verdades Secretas retrata a triste vida da personagem Larissa que desiste da carreira de modelo para marchar em direção ao vício do crack. Não obstante, a falta de informação é tão assídua e deturpada que evidencia os 7.381 jovens, de acordo com o levantamento da Fundação Oswaldo Cruz, que convivem com a dependência da droga sem ao menos conhecer os efeitos da supracitada no organismo. Nesse contexto, o poder público é negligente com a totalidade da problemática quando não providencia medidas capazes de tratar esse sério agravo da saúde pública. Ademais, de acordo com o jornal Estadão mais de 350 mil pessoas fazem o uso regular do crack apenas na cidade de São Paulo. Assim, a margem de problemas fisiológicos, psicológicos e econômicos estão concentrados em um mesmo local como uma epidemia sem fim o que ressalta a desatenção ordinária do poder público. Portanto, os caminhos para combater a epidemia do crack deve começar a partir de uma iniciativa governamental. A campanha "Tratar e Integrar para a saúde melhorar" leva em consideração o conceito ampliado de saúde, que envolve o bem estar, e deveria funcionar de modo voluntário, juntamente com a sociedade, em que o governo abriria mais clínicas de reabilitação gratuitas para visar a saúde pública. Por fim o poder público deve integrar os curados no mercado de trabalho com serviços humanizados para assegurar o direito humano a qualidade de vida.