É incontestável a ausência de mecanismos em prol do combate à drogas no Brasil. Nesse sentido, não obstante, mediante provectos fatores em âmbitos governamentais e ideológicos, a problemática faz-se presente no país - sendo um ato crescente, retrógrado e inercial a ser combatido. Mormente, o problema de lidar com a questão do crack ocorre principalmente devido o descaso político em relação ao assunto. Tal revés é evidenciado na elevada quantidade de regiões em que usuários consomem e vendem drogas quitemente, a título de exemplo - à Cracolândia. Destarte, aludido comportamento inercial acerca de nossos regentes, posiciona o Brasil a um dos mais utilizadores de entorpecentes, haja vista que segundo o Ministério da Saúde, ele representa 1\5 do consumo mundial de crack. Outrossim, a ideologia errônea de muitos contribui drasticamente na perpetuação da problemática. Sob tal óptica, a concepção enraizada na contemporaneidade de que o uso da aludida substância encaixam-os na "modernidade", atinge amplas proporções e hierarquias, sobretudo, constituindo o temor das mais diversas famílias. Decerto, essa questão corrobora a veracidade nas palavras do escritor François Rabelais, ao dizer que a ignorância é a mãe de todos os males. Por sua vez, o que dá subterfúgio ao índice de 18% na taxa de mortalidade entre jovens, conforme mostra o Instituto Brasileiro de Drogas. Fica claro, portanto, que o combate ao crack não funciona plenamente no Brasil devido à escassez de recursos governamentais e a atual concepção enraizada entre muitos jovens. À vista disso, faz importante o Estado reverter esse cenário por intensificar o patrulhamento da polícia federal e rodoviária nas áreas periféricas e assim encaminhar os usuários de drogas a centros de reabitações. Além disso, é mister a mídia explicitar de modo inequívoco aos telespectadores a situação dos que atualmente encontram-se dependentes do crack, apresentando-lhes seus problemas e a estruturação de suas famílias, desta forma iniciaríamos o combate.