Enviada em: 21/08/2017

É incontestável a ausência de mecanismos em prol do combate às drogas no Brasil. Nesse sentido, não obstante, mediante provectos fatores em âmbitos governamentais e ideológicos, a problemática instala-se em nosso país - sendo um ato crescente, retrógrado e inercial a ser combatido.     Decerto, o problema de lidar com a questão do crack ocorre mormente devido o descaso político em relação ao assunto. Tal revés é evidenciado na elevada quantidade de regiões em que usuários consomem e vendem drogas quitemente, a título de exemplo, "a Cracolândia".  Destarte, aludido comportamento inercial acerca de nossos regentes, posiciona o Brasil a um dos mais utilizadores de entorpecentes, haja vista que, segundo o Ministério da Saúde, ele representa 1\5 do consumo mundial de crack.     Outrossim, a ideologia errônea de muitos contribui de forma drástica na perpetuação da problemática. Sob tal óptica, a concepção enraizada na contemporaneidade de que o uso da aludida substância os encaixa na "modernidade", atinge amplas proporções e hierarquias, sobretudo, constituindo o temor das mais diversas famílias. Indubitavelmente,  essa questão ratifica a veracidade nas palavras de François Rabelais, ao dizer que a ignorância é a mãe de todos os males. Por sua vez, subterfugindo ao índice de 18% na taxa de mortalidade entre jovens, conforme o Instituto Brasileiro de Drogas.      Fica claro, portanto, que o combate ao crack não funciona plenamente no Brasil devido a escassez de recurso governamentais e a atual concepção enraizada entre muitos jovens. À vista disso, é mister o Estado reverter esse cenário por intensificar o patrulhamento da polícia federal  e rodoviária nas áreas periféricas e assim encaminhar os usuários de supracitas substâncias a centros de reabilitação. Além disso, é fundamental a mídia explicitar de modo inequívoco aos telespectadores a situação dos que atualmente encontram-se dependentes do crack, apresentando-lhes seus problemas e a situação de suas famílias. Desta forma, iniciaríamos o combate à substância que é responsável pelo mártirio de muitos.