A utilização do crack é um problema muito presente nos lares brasileiros, o qual se relaciona diretamente ao aumento do tráfico de drogas e da violência urbana. Isso deve ser combatido inercialmente, uma vez que, tal questão vem afetando o convívio em sociedade. Nesse sentido, alguns aspectos devem ser debatidos. É inquestionável que, a dependência química observada na atualidade tem reflexos diversos. Pesquisas apontam que no Brasil, o crack embarca 35% dos usuários de drogas ilícitas. Posto isso, ricos e pobres, quando introduzidos ao vício compartilham do mesmo declínio, desta forma, inúmeros são os relatos de violência familiar, furto de objetos dentro de casa e a exposição a locais como a antiga cracolândia, localizada na cidade de São Paulo. Esta que, recentemente iniciou um projeto de combate ao vício, porém, ainda sem resultados expressivos. Somado a isso, por ser uma droga barata e de fácil acesso, o crack cada vez mais vem se instalando nas escolas brasileiras, destruindo com o potencial de muitos jovens e adultos. Segundo Paulo Freire, “Se a educação sozinha não pode transformar a sociedade, tampouco sem ela a sociedade muda.” Portanto, observa-se que é por meio desse processo que são adquiridos valores para a formação moral do indivíduo. Sendo assim, é indispensável a adoção de medidas capazes de combater tal problemática. O Governo Federal deve fomentar a modernização e especialização das polícias estaduais, construindo um centro de treinamento nacional, objetivando trocas de experiências e um combate mais efetivo ao tráfico de drogas. O Ministério da Educação juntamente com as ONGs, como elementos persuasivos, devem realizar campanhas, palestras e seminários, visando prevenir futuros usuários e estimular a internação voluntária, sendo esta a melhor forma de tratamento. O ministério da saúde, pode investir no aumento do número centros de reabilitação, bem como capacitar médicos para atuarem na ressocialização dos usuários. Só assim, o país tornar-se-á mais plural e justo.