Enviada em: 02/09/2017

Em maio de 2017, o Governo de São Paulo realizou uma ação na cracolândia, área conhecida pelo consumo de drogas, principalmente, do crack. Essa operação tinha o intuito de acabar com a cracolândia, através da destruição, internação compulsória e expulsão dos usuários da área, entretanto, tal atitude não mostrou resultados satisfatórios, já que, meses depois, a região já estava tomada por usuários novamente. Esse episódio confirma que o problema do uso do crack deve ser combatido analisando sua origem, e assim, buscar medidas para resolver as causas desse cenário caótico, que traz malefícios tanto para o usuário, quanto para a sociedade.        À vista disso, infere-se que o consumo do crack ocorre sobretudo devido aos problemas sociais enfrentados pelo futuro usuário, a exemplo: a miséria, o desemprego, a desestruturação familiar e a depressão. Nessas situações o indivíduo tende a buscar um refúgio, algo que o afasta daquela realidade, ficando mais tentado a usar a droga. Por conta de o crack ter um preço mais acessível e um forte efeito, o usuário torna-se dependente rápido. Entretanto, segundo pesquisas da instituição Oswaldo Cruz, a maioria dos dependentes desejam tratamento, mas por infelicidade, ainda são escassas e ineficientes as medidas do Governo para reverter esse cenário.        No que se refere a problemática em questão, se torna passível de discussão também a situação daqueles que vivem no mundo do crack. Segundo o jornal Estadão, o uso dessa droga propicia o aparecimento de vários outros problemas, em especial, de saúde, como a hepatite, o HIV, a sífilis e a tuberculose, pois, é comum o compartilhamento, entre eles, de seringas e cachimbos e a prática de relações sexuais sem proteção. Nessa óptica, é notável pontuar que essa situação miserável, que vivem muitos brasileiros, além de afetar a vida deles, prejudica toda a sociedade, pois esses indivíduos poderiam está trabalhando e contribuindo para o crescimento do país.        Sob esse prisma de arestas conflituosas, é imprescindível a necessidade de ações mútuas entre o Governo, as instituições família e escola e o Ministério da Saúde. Para tal, o Governo deve trabalhar em conjuntura com as escolas e as famílias, a fito de buscar construir uma base sólida para os brasileiros, oferecendo uma educação qualificada, para que possam integram o mercado de trabalho, e dando uma assistência as famílias que precisam de orientação, a fim que essas passem a lidar de maneira adequada com os problemas familiares. Por fim, o Ministério pode atuar criando e ampliando os centros de tratamento para os dependentes, oferecendo além de tratamento, uma alimentação adequada e palestras, com intuito desses verem que existe um caminho melhor a seguir, e que mesmo em suas condições ainda podem mudar de vida.