Enviada em: 01/10/2017

A epidemia de crack vem crescendo de forma intensa no Brasil, que é o maior consumidor dessa droga no mundo, constituindo uma grave problemática social que urge a busca por soluções. A conscientização da população sobre os malefícios do crack, o combate ao tráfico de drogas ilícitas e o apoio aos dependentes são as principais armas às mãos do estado nessa batalha - que vem fazendo um número cada vez maior de vítimas.   O crack é uma variação da cocaína ainda mais potencializada, visto seu modo de uso. Essa droga provoca uma sensação extremamente prazerosa no cérebro, que se torna rapidamente dependente desses altos níveis de recompensa, e é aí que se inicia o vício. Portanto, a conscientização do quão prejudicial o crack é para o organismo e das consequências psicossociais de seu uso faz-se necessária para inibir esse primeiro contato, que é o primeiro e mais decisivo passo em direção à dependência.  Outro fator que constitui a raiz do problema do crack no Brasil é o narcotráfico, que ainda é um dilema a ser resolvido, haja vista que fiscalizar um país de proporções continentais que faz fronteira com dez outros é uma tarefa muito difícil. Além de fazer com que a droga chegue aos usuários, o tráfico é responsável por muitas das mortes que ocorrem nesse meio, seja por dívidas, seja por conflitos com policiais ou mesmo entre facções.   Contudo, maior do que a preocupação com como evitar a formação de novos usuários, o que fazer com aqueles que já se perderam no mundo dos vícios constitui um dilema ainda mais complexo. O tratamento é a melhor saída para eles, no entanto o vício é arraigado de tal maneira que a força bruta pode mais atrapalhar do que ajudar na situação. Os usuários que são forçado à internação quase sempre conseguem fugir, e quando isso acontece, retomam o uso de forma ainda mais intensa, a fim de ofuscar a frustração.