Enviada em: 11/10/2017

O crack é uma droga derivada da cocaína, altamente viciante e, possuidora de efeito devastador no organismo do consumidor. Hodiernamente, essa droga está presente por todo o Brasil, em todas as classes. Segundo a Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, o número de usuários com renda familiar maior que 10 salários mínimos, aumentou em 139,5%, rompendo o paradigma que relacionava a droga com pessoas de baixa classe social. Essa realidade é fomentada pela ineficácia do combate ao tráfico de drogas e, pelos prazeres sentidos no uso. Diante disso, ações afirmativas e sociais são necessárias para reverter esse cenário.   Em primeiro lugar, compreende-se que o Brasil não produz o crack. Contudo, a ausência de forte policiamento nas fronteiras, garante que ela seja introduzida no País pelo tráfico internacional de drogas. Ademais, a droga tem baixo custo de aquisição, o que a torna atraente aos usuários. Logo, o crack se tornou uma epidemia, formando aglomerados de usuários por todas Capitais, conhecidos como Cracolândias.   Em segundo lugar, vale ressaltar que o usuário torna-se dependente logo no primeiro contato. A droga oferece prazeres, possibilita ao dependente esquecer os problemas cotidianos, entretanto, minutos após o uso, o dependente entra em abstinência, repetindo a dose, criando assim, um ciclo vicioso. Dessa forma,  a vida de milhares de brasileiros tem sido deteriorada pelo crack.    Infere-se que o Governo Federal envie tropas do Exército Nacional para as fronteiras, intensificando as fiscalizações, a fim de conter o tráfico internacional, evitando que a droga entre no País. Outrossim, o Governo Municipal precisa criar uma comissão de combate ao crack, formada por membros da área da saúde que deverão ir de encontro aos dependentes químicos, orientando-os quanto a possibilidade de tratamento do vício e, encaminhando-os, quando solicitado pelo usuário, às instituições de reabilitação.