Enviada em: 18/10/2017

Observa-se, após o ano de 1970, o sucesso dos traficantes em transformar a cocaína em formas cristalizadas, criando o crack, propulsor de mais lucro e mais vícios. Nesse sentido, essa droga ilícita afeta drasticamente o Brasil, sendo a má distribuição social e a ineficácia do estado com o assunto relevante para a propagação da problemática.   Primeiramente, vale salientar que essa droga ilícita atinge todas as camadas sociais do Brasil. Entretanto, é notório que fatos, como: crianças marginalizadas, moradores de rua, pessoas desempregadas ou que vem de um ambiente favorável a criminalidade, está mais propensa ao contato  e o vício. Destarte, pode-se analisar esses conceitos pelos dados a Fiocruz, que divulgou um percentual superior a 37 porcento de usuários somente no nordeste, região de acentuada pobreza. Ou seja, para o combate dessa problemática, fica claro, que é preciso dar ênfase à prevenção, com educação, esporte, assistência social de qualidade, etc.    Outrossim, fica evidente que, a exemplo da cracolândia, bairro ocupado por usuários de crack em São Paulo, os governantes não agem de forma eficaz. Nessa conjuntura, a tese marxista disserta acerca da ação do estado, que assiste apenas a classe dominante. Ou seja, negligenciam a necessidade fecunda  de uma ação detalhada, de assistência e acompanhamento eficaz, pois, na maioria das vezes em que agem sobre o assunto, é por meio da repressão. Assim, esses marginalizados pelo estado somente se espalha e volta para o seu cotidiano lamentável, de sofrimento das famílias e propagando crimes para comprar o crack.  Diante dos argumentos supracitados, cabe ao Governo federal, em consonância com ONG's, fazer um projeto detalhado nas aglomerações de usuários de crack do país, difundindo procedimentos, não forçados, com os usuários, seja: internando, voltar aos laços familiares, empregos, etc. É necessário, também, que os prefeitos promovam projetos que acolha os  estudantes que não estão na escola, atenda às famílias carentes com atividades culturais, afim de culminar os possíveis contantos com o crack.