Enviada em: 29/10/2017

O caminho é combater o tráfico de drogas        Historicamente, o Brasil sempre está no topo de consumidores de drogas. Isso acontece com as drogas lícitas ou ilícitas. No entanto, com a epidemia do crack, o país precisa dificultar a entrada de drogas no país. Ademais, os atuais usuários devem ser tratados para que não se forme cada vez mais cracolândias nos guetos e áreas marginalizadas.       O crack consumido em nosso país não é produzido aqui. Ele é produzido no Peru e Colômbia, mas chega na fronteira Brasil-Bolívia. Ou seja, as fronteiras brasileiras são muito frágeis e permite com facilidade  a entrada de toneladas de drogas pesadas que destroem famílias e leva ao vício. Dessa forma, fica evidente a necessidade do governo fiscalizar melhor as fronteiras afim de limitar o poder do tráfico no território.           Além disso, a política repressiva contra os usuários cria um ciclo vicioso. Os viciados abandonam a família, seguem o caminho da violência, são presos pela polícia, mas nunca tratados como doentes. Nesse contexto, os usuários não voltarão à vida comum, pois nunca trataram do vício. Existe diversos casos que a pessoa fica anos em tratamento para largar a vontade de fumar crack. É necessário políticas públicas em busca da recuperação dos usuários para que os mesmos não voltem ao tráfico.        Em síntese, o Estado é omisso em relação ás fronteiras e não oferece tratamento adequado aos usuários. Cria-se uma necessidade do governo ter um plano de ação contra a epidemia do crack: Fiscalizar melhor as fronteiras utilizando tecnologia do exército para impedir a entrada do crack e transferir o foco da polícia repressiva para o tratamento de usuários em prol do fim do ciclo vicioso. Somente dessa forma o Brasil poderá vencer a epidemia do crack que destrói famílias e aumenta a violência.