Enviada em: 20/06/2018

Atualmente a  geração infanto juvenil tem grande facilidade para usar as ferramentas digitais, o desafio é convencê-la a manter sua intimidade off-line. Uma das manias atuais é o chamado nude ou sexting, ato de se fotografar ou deixar que alguém tire fotos, filme ou compartilhe imagens.Muitos enviam esse material para o namorado ou namorada, como prova de amor, ou para um amigo mais íntimo, o que põe sua privacidade em risco, a imagem pode rodar o mundo e cair em redes de pornografia infantil.      Além disso, menores podem ser vítimas de um jogo perigoso de aliciadores que pedem para receber essas imagens.Ou abuso sexual quando ocorre o encontro com o adulto,que muitas vezes joga o material na internet. Há casos, ainda, de jovens desprotegidos  que estão na mira do agressor e sofrem na mão deles e eles podem ser   considerados acima de qualquer suspeita.Os criminosos mantem na mira os menores, em situações vulneráveis por serem muito pequenos e ingênuos.      Allen é um  consultor de autoridades de países como Estados Unidos, Inglaterra e Itália e de empresas de tecnologia como Microsoft, Google e Facebook. Em 1998, ele fundou o Centro Internacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas - ICMEC, rede global de proteção ao abuso e à exploração sexual infantil, presente em 22 países, inclusive no Brasil. Em 2002, o ICMEC criou um um sistema para tentar identificar as vítimas de pedofilia retratadas em imagens que circulam na rede. Segundo Allen, no primeiro ano de atividade, o centro recebeu cerca de 60 mil fotografias. Em 2014, o serviço recebeu mais de 24 milhões de imagens, entre fotos e vídeos. "E não estamos falando de fotografias com crianças em toalha de banho. Mais de 80% das imagens retratam a penetração sexual das vítimas."    Prevenção é melhor caminho para combater pedofilia na Internet,falta de políticas públicas consistentes para enfrentamento da pedofilia e crimes sexuais contra crianças e adolescentes nas redes sociais e  a prevenção ainda é o melhor caminho para combater o problema.Porque a única abordagem que a gente tem nas políticas públicas é para quando a criança já foi vítima da violência, para se fazer a apuração e o cumprimento penal.Devem conscientizar as crianças  para que não fiquem se expondo na Internet para pessoas que não conhecem e os pais ou responsáveis devem estar bem atentos aos seus filhos e também conscientizando eles.