Enviada em: 23/06/2018

A pedofilia pode ser definida segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), como um transtorno em que um adulto se sente sexualmente atraído por uma criança. Apesar de, não ser um crime novo a pedofilia ganhou uma extensão maior após o advento da internet, sendo umas de suas causas a falta de fiscalização dos familiares e o sentimento de impunidade.   Sendo assim, o escasso monitoramento dos pais quando as crianças estão em rede é uma das principais causas que levam ao crime a acontecer. Uma pesquisa exposta pelo site Trama Comunicação apontou que apenas 44% dos pais estão vigiando as redes sociais dos filhos, pois, muitos afirmam ser uma invasão de privacidade, contudo, os pais estão apenas exercendo seu papel, enquanto, “Poder Familiar”, conforme registrado no artigo 1.630 do Código Civil Brasileiro que diz: Os filhos estão sujeitos ao poder familiar, enquanto menores.   Ademais, outro fator que torna fácil esse forma de crime, é a impunidade. Apesar de, o governo brasileiro ter tomado algumas medidas, como a infiltração de agentes policiais na internet no combate a pedofilia, o sentimento de impunidade ainda é alto, pois, ao criar um falso perfil, o reconhecimento do criminoso se torna difícil, com isso, os casos tendem a aumentar. Os índices de pedofilia na internet aumentaram em torno de 50% no Rio de Janeiro, segundo a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), entre junho de 2016 e junho de 2017, isso evidencia o quão brandas são as medidas tomadas pelo governo.    Fica claro, portanto, que alternativas devem ser pensadas com o objetivo de combater a pedofilia pela internet. Por isso, é necessário que, o Ministério da Educação, desenvolva um projeto educacional nas escolas com auxílio de professores e especialistas em crimes virtuais, que ensine o bom uso da internet, evidenciando os perigos de fornecer dados como telefone e endereço a desconhecidos e também senhas por mais que sejam conhecidos, apresentar casos que aconteceram e como identificar um pedófilo e como agir ao identificá-lo, além disso, deve-se incentivar os pais a monitorar os filhos quanto a essas medidas e orientar que não é invasão de privacidade, mais sim, uma medida de segurança, para que assim, possa ser amenizada a exposição das crianças no meio virtual e manter distante os criminosos virtuais. Além disso, o Poder Executivo em conjunto com o Poder Legislativo, devem criar e executar Leis que de forma definitiva possibilite punir os criminosos virtuais e retirar o sentimento de impunidade que eles sentem, para que dessa forma, o Brasil consiga manter as crianças em segurança.