Enviada em: 23/06/2018

É incontrovertível que a pedofilia é um problema de segurança e saúde publica. Além disso, mediante o grande avanço das tecnologias digitais em consonância com a precoce inserção de crianças no “mundo” digital, faz com que esta problemática só aumente. Sob esse aspecto, convém analisar as principais cousas e possíveis consequências do problema.       Segundo Gilberto Freyre, sem um fim social o saber será a maior das futilidades. Associando-se o pensamento as redes sociais, depreende-se que sem investir em politicas publicas que eduquem principalmente as crianças sobre os perigos que este meio trás e sem usar estas para alertar as mesmas, a pedofilia continuará a ser um problema.       Ademais, como supracitado a pedofilia é um problema de saúde publica. Isso se evidencia pelo fato de que a principal vertente deste imbróglio é a exposição de imagens e vídeos íntimos das vítimas em redes de compartilhamento, o que acarreta em afastamento social, depressão e até suicídio por parte destas.         Além disso, a desatenção ou falta de monitoramento que grande parte dos pais têm em relação ao uso de meios comunicativos por seus filhos, em sua maioria crianças, contribui com a facilidade que pedófilos encontram em chegar a estes. Isto evidencia-se quando leva-se em conta o fato de que 1 em cada 3 vítimas de pedofilia têm até 17 anos, segundo o Departamento de Homicídios e Proteção á Pessoa.       Sabe-se que geralmente operações contra a pedofilia são feitas por Polícias Federal e Civil, instituições que atuam em diversas áreas. Assim, cabe ao Estado criar um órgão especializado em combater a pedofilia digital, além de aprimorar as leis vigentes. O Ministério da Educação deve subsidiar constantes palestras e professores ensinar individualmente as crianças sobre os riscos e facilidades que redes sociais trazem no que se refere a pedofilia. Além de debates com pais sobre o uso destas, que deve-se ser com a supervisão destes. Afinal segundo Kant, o ser humano é aquilo que a educação faz dele.