Enviada em: 01/11/2018

Na sociedade contemporânea, é de interesse comum discutir acerca de crimes cibernéticos, em especial, a pedofilia. É sabido que a Revolução Técnico-Científico-Informacional é a atual vigorante, de fato trouxe inúmeros benefícios à humanidade, todavia, o progresso trouxe novos meios de criminosos cometerem velhos crimes. A falta de eficiência na fiscalização de criação de novas contas, qualquer pessoa pode em minutos criar uma conta falsa e se passar por outra, aliada a desatenção dos pais, cria um ambiente propício aos pedófilos.     Estima-se que, segundo a Interpol (Polícia Internacional), que um milhão de imagens circulem diariamente em redes internacionais de pedofilia, criadas com intuito de compartilhar entre os bandidos, arquivos sexual explícito de menores. O maior problema da polícia está no rastreio dos indivíduos, para acessar essas redes são utilizados navegadores especiais, criados com o objetivo de assegurar a liberdade de expressão, que criptografam (dificultam rastreio) os dados dos envolvidos. Dessa maneira, a sensação de serem verdadeiros fantasmas virtuais faz com que os delinquentes criem coragem de praticar crimes sem serem pegos.    Além disso, a desatenção e negligência por parte dos pais, somadas a inocência das crianças,  são cruciais para o êxito destes criminosos. Uma característica da sociedade do século XXI é a capacidade de multitarefa das pessoas, inclusive dos pais, o que acrescenta diretamente ao espaço de atenção vago. Outrossim, várias empresas de eletrônicos desenvolveram softwares de controle parental que auxiliam o monitoramento virtual de crianças e adolescentes, inclusive, regrando horários e aplicativos permitidos.     Em suma, cabe aos governos internacionais criarem bancos de dados compartilhados, mediados pela Interpol,  com intuito de juntar o máximo de informações e vestígios dos cibercriminosos, uma vez que, a rede pedófila é internacional, com intuito de o mais breve possível conduzir as ações coercitivas aos bandidos. Ademais, outra medida pertinente, seria a divulgação dos aplicativos de controle parental, por meio das mídias, e instruções de como agir e usar as ferramentas preventivas pela família dos menores.