Enviada em: 01/11/2018

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos prêve a todos os indivíduos o direito à saúde, ao bem-estar social, à informação e à segurança. Entretanto, no Brasil, contemporaneiamente esse privilégio está sendo corrompido quando se trata da proteção de crianças e adolescentes, tendo como resultado crimes de pedofilia na internet. Nesse sentido, convém analisarmos os principais desafios e possível medida para atenuar  o fenômeno.       Inicialmente, destaca-se a facilidade e o acesso precose de crianças a internet, tendo como consequência a vunerabilidade para criarem laços com desconhecidos. Segundo o portal de notícias G1, 65% das crianças abusadas sexualmente e/ou psicológicamente tem entre 6 e 14 anos. Logo, é imprescindível que os pais fiquem atentos em saber com quem e o que seus filhos conversam na internet.       Outrossim, a exposição do cotidiano das crianças e adolescentes nos meios de comunicação colabora para o aumente dos crimes de pedofilia. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da modernidade líquida vivida no século XXI. Diante de tal contexto, infelizmente, percebe-se que a exarcebada conectividade nas redes sociais provoca o afastamento entre pais e filhos, e facilita a aproximação com pessoas anônimas.       Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de uma nação segura. Desse modo, urge que o Ministério da Educação deve promover campanhas mobilizadoras, por meio da mídia televisiva e digitalizada, com o intuito de alertar os pais para estabelecer um diálogo concreto e frequente, dando ênfase para conhecer e interagir com os amigos de seus filhos. Espera-se, com isso, uma sociedade embasada em assegurar os direitos e proteção das crianças.