Desde os processos denominados "revoluções industriais" o homem vem priorizando mercadorias e produtos em detrimento de valores humanos essenciais.Nesse sentido,com o avanço do capitalismo e da globalização o acesso a aparelhos eletrônicos tem se tornado cada vez mais fácil,principalmente para crianças,ficando expostas a criminosos que se aproveitam da ingenuidade delas,abrindo caminho para a pedofilia.Nesse âmbito,é necessário discutir as causas e consequências dessa problemática. É importante pontuar,de início,a falta de comunicação entre pais e filhos. Segundo o sociólogo polonês Bauman Zugmant a falta de solidez nas relações sociais,políticas e econômicas é característica da modernidade líquida vivenciada.Desse modo, essa fluídez nas relações familiares contribui para o não acompanhamento dos pais em o que seus filhos assistem e com quem falam nas redes sociais,contribuindo,dessa forma,para aproximação de pedófilos nesse ambiente virtual. Outrossim,a omissão do poder público como grande impulsionador do impasse. A frágil gestão dos crimes de pedofilia na internet,permite a continuidade desses casos. Isso ocorre,principalmente,devido as ineficiências políticas de controle no país,pois, em grande parte dos casos o criminoso não é preso e, quando há prisão,o detento não cumpre toda a sentença,o que evidência a falta de impunidade,no Brasil,colaborando com a persistência da pedofilia. Fica evidente,portanto,que medidas são necessária para impedir o impasse. É dever do governo,juntamente com o Ministério da Segurança,elaborar projetos sociais de apoio e proteção a comunidade,por meio de emendas constitucionais,com o intuito de assegurar a implantação de inúmeras políticas de assistência do crime.Espera-se,com isso,garantir a maior segurança das crianças no meio virtual.