Divulgado em 1955, o livro Lolita ,de Vladimir Nabokov, já relatava como uma mente persuasiva e mal intencionada pode induzir e se aproveitar da inocência de uma criança. Hodiernamente, a questão da pedofilia ganhou forças, principalmente por sua propagação na internet. Nesse viés, a fiscalização por parte dos responsáveis, bem como a investigação das autoridades competentes para combater esse crime é de suma importância. A priori, vale ressaltar a liberdade com que as crianças utilizam a internet nos dias atuais. Mediante ao amplo conteúdo direcionado ao público infantil, os jovens usufruem constantemente dos meios tecnológicos, mesmo sem a presença dos responsáveis. Em decorrer disso, a utilização de redes sociais, como o Facebook, onde há a possibilidade de conversar diretamente com outros usuários, serve de auxílio para muitos criminosos, que utilizam perfis falsos para atrair a atenção dos jovens, buscando assim conseguir dados, imagens e até mesmo marcar encontros sem a ciência dos pais. Desse modo, é necessária a presença de agentes especializados em crimes de internet, que devem intervir e buscar identificar possíveis infratores. Vale salientar a importância de operações como a da Luz na Infância que, em maio de 2018, prendeu mais de duzentas pessoas relacionadas a divulgação de conteúdo pornográfico infantil, como divulgou o Ministério da Segurança Pública. A realização dessas operações é necessária para a diminuição significativa da propagação desses materiais. Tendo em vista os argumentos supracitados nota-se a necessidade de medidas para conter esse problema. Cabe aos responsáveis fiscalizar e restringir o uso de certas redes sociais pelas crianças, podendo também alertá-las dos riscos da internet, a fim de preservar sua integridade. É dever do Estado dar suporte financeiro e motivacional às ações realizadas pela Polícia Federal para prender esses infratores,visando a redução da divulgação desses conteúdos,e assim garantir a segurança das crianças.