Enviada em: 01/11/2018

Como uma forma de sexualidade de conduta duvidosa, a pedofilia está presente na história humana desde os tempos mais remotos. Hoerdinamente, essa criminalidade ganhou espaço nas mídias através de uma gradual sexualização da infância, tornando-se mais articulada com a chegada do ciberespaço. Nesse contexto, não há dúvidas de que o abuso sexual, principalmente, via redes é um desafio no Brasil o qual ocorre, infelizmente, devido não só á negligência familiar, mas também a condescendência virtual.    A Constituição Cidadã de 1988 assegura ás crianças colocá-las a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, todavia, o corpo social não efetiva esse direito. Consoante Hugo Monteiro no livro “Antônio”, explana com clareza um alerta contra as práticas maliciosas feitas através da “mão maldosa”, representando assim a realidade de uma criança presenciar o pior pesadelo de sua vida. Logo verifica- se, assim, que diversos casos de violência sexual ocorrem com entes próximos da vítima em que há uma confidência e usurpação emotiva para com a criança, limitando a todos os direitos previsto na Carta Magma Federativa do Brasil permanecerem no papel.    Outrossim, a condescendência virtual ainda é um grande impasse para o padecente do ato imoral. Tristemente, a existência ao fácil acesso de conteúdos pornográficos infantis nas redes virtuais é reflexo da perversão de mentes doentias. No entanto, segundo Organização Mundial da Saúde, a pedofilia é tratada como uma doença, em que o pedófilo sente atrações sexuais por crianças, sejam meninas ou meninos e geralmente pré-púberes. Assim, o combate as práticas libidinosas insanas perpassa, principalmente, pela internet por ser um meio amplo e de fácil acesso.    Portanto, indubivitavelmente, medidas são necessárias para combater esse problema. Cabe ao Ministério da Educação criar um projeto para ser desenvolvido nas escolas o qual promova, “A semana contra a pedofilia” junto de palestras e atividades lúdicas de fácil entendimento, sobre quão perigoso é esse ato principalmente para as crianças, como também ao Ministério das Comunicações promover campanhas por vídeos via redes sociais oficiais sobre a então questão debatida e banners em espaços públicos. Uma vez que ações culturais coletivas têm imenso poder transformador, a fim de que a comunidade escolar, a sociedade geral por conseguinte se conscientizem. Desse modo, a realidade de casos de pedofilia no Brasil será um alerta para toda a sociedade.