Enviada em: 02/11/2018

A era informacional, proporcionada pela 3ª Revolução Industrial, trouxe consigo inúmeros avanços nos meios de comunicação e agilidade na obtenção de informações. No entanto, no mundo cibernético, vários perigos podem aparecer, devido à facilidade de diálogo entre os diversos usuários. Nesse contexto, a exposição infantil às redes sociais e chats da internet, faz com que o ambiente virtual torne-se suscetível a ação de pedófilos. Visto isso, vale analisar, as principais causas da continuidade desse tipo de crime no país, que estão diretamente relacionadas à inocência infantil, e ao excesso de liberdade proferido pelos responsáveis da criança.   A priori, a possibilidade do anonimato é o disfarce escolhido pelos doentes que praticam a pedofilia. Nesse disfarce, atraem os pequenos por meio das plataformas de jogos ou pelas redes sociais, passando-se por amigo da vítima e utilizando um pseudônimo de uma pessoa pacata. Consoante, o escritor francês André Gide enuncia: "Nada torna um rosto mais impenetrável do que a máscara da bondade". Visto isso, depreende-se o motivo pelo qual o menor é persuadido pelo agressor, que utiliza de todos os artifícios para obter imagens da criança, ou um contato direto.   Ademais, de acordo com dados da 4ª Delegacia de Repressão à Pedofilia, em 60% dos casos, a vítima possui de 7 a 13 anos. Diante dessa informação, nota-se que a liberdade total às páginas da web concedida pelos pais, desde os primeiros anos da vida do indivíduo, torna os pequenos vulneráveis ao contato com os mais variados tipos de pessoas. Nesse sentido, cabe à família, o conhecimento do tipo de conteúdo, e de sites, que a criança tem contato nas redes, para a segurança do jovem.    Portanto, para que esse tipo de crueldade inexista no país, cabe ao Poder Público, em parceria com a Polícia Federal, a execução de uma operação nacional de cunho investigativo, na rede de computadores brasileira, visando a identificação de suspeitos desse tipo de delito. Aliado a isso, é de dever da família, o controle sob o grau de acesso da prole no mundo virtual, para que a experiência infantil na web seja apenas positiva.