Enviada em: 02/11/2018

Vigiar para proteger  A Constituição Brasileira prevê a proteção de crianças contra qualquer forma de discriminação, negligência e/ou crueldade. Todavia, práticas de violência diante das mesmas acontecem diariamente na internet e se ampliam os casos de pedofilia. Diante desse problema, cabe averiguar a aplicabilidade das leis referente a problemática e se os responsáveis pelos menores estão cumprindo seu papel.  De fato, mesmo que já existam leis, não estão sendo efetivamente eficazes contra o problema. O Brasil foi o 3º país a criminalizar a pedofilia mas em contrapartida, é um dos que mais produz e reproduz o crime. Isso se expande na internet por possuir grande poder de escoamento, facilitando o compartilhamento de fotos ou vídeos pelos pedófilos que para se aproximar dos menores utilizam um perfil social falso de figuras populares entre as crianças para obter o conteúdo impróprio.  Ademais, os responsáveis legais pelos menores quando se omitem, propiciam o aumento do crime. Os pais que não acompanham a vida social da criança, não reconhecem fatores conseguintes da pedofilia como os transtornos psicológicos, que podem se estender por um longo período. Em muitos casos, essas consequências só são percebidas no ambiente escolar, seja pelos educadores seja pelos colegas mais próximos. Dessa forma, vê-se a relevância das pessoas ao redor da vítima como mitigadores do problema, que se inicia no mundo virtual mas tem efeitos reais.  Portanto, medidas são necessárias a fim de cessar o problema. Para isso, a contratação de investigadores virtuais pelo Estado para encontrar os pedófilos e puni-los de acordo com a legalidade. Além disso, os pais e a escola devem ater-se a aplicativos de segurança virtual, para acompanhar os conteúdos acessados pelos jovens como também bloquear sites impróprios para a idade da criança. Com isso, o direito da criança será garantido e os casos de pedofilia serão amenizados.