Enviada em: 03/11/2018

Promulgada  pela Organização das Nações Unidas em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, os crimes de pedofilia na internet representa um desafio que deve ser tratado de forma mais organizada, para que nossa sociedade desfrute desse direito universal na prática. Com efeito, isso se evidencia não só pela negligência governamental, mas também pela ignorância popular.   Deve-se pontuar, de início, que a educação é o fator principal no desenvolvimento de um país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino eficiente. Contudo, a realidade é justamente o oposto, e o resultado  desse contraste é claramente refletido nos problemas de pedofilia nas redes sociais. Pois, de acordo com a UOL, ''60% de pessoas de 7 a 13 anos de idade, são vítimas de pedofilia''. Diante do exposto, observa-se a irresponsabilidade dos responsáveis dessas crianças, que estão deixando elas utilizar redes sociais com total liberdade sem nenhuma preocupação.   Além do mais, vale ressaltar a ignorância dos cidadãos como impulsionador dessa problemática. Logo, de acordo com o pastor Martin Luther King, '' a injustiça num lugar qualquer é uma ameaça a justiça em todo o lugar''. Diante de tal contexto, ressalta-se a inocência de muitas crianças que usam a internet para fazer amizades e, expõe de mais suas informações pessoais, que acabam sendo um meio que os pedófilos usam para cometer  esse ato ilegal.   Sendo assim, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver essas questões. Portanto, cabe ao Governo, em parceria com o Ministério da Educação, investir em projetos para serem desenvolvidos em escolas, por meio de palestras, atividades lúdicas e debates em salas de aula, com professores, pais e alunos, a respeito das precauções que eles devem tomar para evitar  pedófilos na internet, e onde denunciar se desconfiar de alguém, com isso os alunos vão se conscientizar e não cometer nenhum equívoco. E assim, a Declaração Universal dos Direitos Humanos vai ser posta em prática de maneira mais eficaz.