Enviada em: 12/01/2019

No conto de fadas, Rapunzel é presa em uma torre pela bruxa, da qual não saiu por longos anos por estar sob perspectivas que o mundo lá fora é cruel. Hodiernamente, essa narrativa simula os desafios sofridos pelas crianças, as quais constantemente são alvos de armadilhas cibernéticas, as tornando alienadas e vulneráveis diante de tal situação. Nesse contexto, deve-se modificar essa realidade, que se perpetua devido a negligência familiar, como também pela revolução tecnológica. Precipuamente, é importante frisar que o descaso familiar contribuí para o crimes de pedofilia na internet. Nesse viés, o filme "A Garota do Livro" narra a vida de uma garota que é excluída pelos pais, proporcionando que ela vá buscar atenção de outros indivíduos, que posteriormente abusam de sua inocência. Diante disso, fica claro como a participação dos responsáveis na vida das crianças é indubitável, visto que, se elas tiverem a confiança e o amor da família, esse seria o alicerce deles e evitaria a procura desses sentimentos em pessoas que só existem interesse e malícia.  Além disso, a inovação tecnológica traz muitos benefícios à sociedade, mas também facilita diversos delitos cibernéticos. Nessa perspectiva, o filósofo Aristóteles argumentava sobre a prática sofista que era uma sabedoria aparente, mas não real, por mudar conforme as circunstâncias. Nesse ínterim, é notório que os pedófilos adotaram essa dialética, contornando os fatos em seu benefício, ludibriando o público infantil, e essas ações ficam mais acessíveis no mundo virtual devido a escassez de segurança que favorece a criação de perfis falsos proporcionando encapsulamento do criminoso. É evidente, portanto, que há necessidade que resolver a problemática em questão. Destarte, é imprescindível que o Ministério da Educação em conjuntura com a Família informe e ensine as crianças sobre os perigos existentes no mundo virtual, através de atividades lúdicas e palestras - as quais expliquem a forma que o infrator age e ajude a identificar perfis fakes, denunciando-os -, a fim de atenuar os índices de crimes cibernéticos ao público infantil.