Enviada em: 31/10/2017

Com o avanço tecnológico surgem os crimes cometidos na rede. A pedofilia por sua vez migra de cenário. No entanto o combate a essa prática deve evoluir a medida que se traça um perfil e modo de operação dos agressores.       "O homem não é nem o mais antigo nem o mais constante problema que tem desafiado o conhecimento", Michel Foucalt, no discurso do filósofo percebe-se a divisão entre razão e psiquê. Nessa ceara, o homem é acometido por distúrbios que vai além de nossa compreensão quanto seres humanos. É notório a necessidade de se dar atenção a estado emocional que pode acometer o indivíduo, portanto a discriminação só piora a condição do agressor.       Com isso se faz necessárias políticas públicas não só no combate, mas na conscientização para com os agressores de sua condição psicossocial. Logo o poder de polícia não pode ser a única ferramenta a ser empregada. Sem tirar a culpa do agressor pode-se articular medidas na reeducação social do "tarado".       No que se refere às crianças, o ponto de partida deve ser feito em casa. Para isso, alguns paradigmas devem ser vencidos, por exemplo o sexo. Não se tem como blindar os jovens contra a pedofilia sem que haja uma educação sexual consistente. Vencida essa barrera é a hora de se educar no convívio social cibernético os mostrando que em alguns casos agressores podem se disfarçar de bons moços na busca de suas confianças. A literatura é a melhor maneira de se apresentar a realidade, como no filme Olhar no paraíso.       Em suma, havendo um equilíbrio entre educação e políticas públicas conquistaremos nossos filhos e daremos mais autonomia para a auto proteção. Assim como há uma linha direta para relatar abusos, poderia haver uma que servisse de ajuda psicológica ao agressor para que não cometesse tal atrocidade. Outra maneira de se combater essa prática, é colocando na educação de base disciplinas de conscientização cibernética.